A opulência das construções arquitectónicas de Petrópolis (RJ), praticamente nos distraiu de sabermos o que havíamos registado, em imagens, no dia anterior. Porque o manancial de beleza sucede-se rua após rua e casa após casa.
Apenas ao final da noite anterior é que me apercebi de não ter registado a residência oficial de Verão, ou de férias, do presidente da República Brasileira., bem como o Palácio de Cristal.
Atendendo a que nem significaria um grande desvio para a nossa saída da cidade, ao abandonarmos a Pousada “14 Bis” (nome do avião de Santos Dumont – pai da aviação mundial) fomos colmatar a lacuna da véspera.
E sem percalços chegámos a São João del Rei. Mas na cidade é que tivemos alguma dificuldade em encontrar alojamento. Contrariamente à estrutura e potencialidades da cidade, os preços da hotelaria eram excessivos.
Ajudando fortemente na resolução da situação, Egídio, advogado e membro de um motoclube da cidade, dirigiu-se a mim oferecendo-me ajuda caso necessitasse. Coincidentemente, a sua irmã possui uma pousada, local para onde nos dirigimos de seguida.
Querendo viajar no famoso “Maria Fumaça” – designação carinhosamente atribuída aos primeiros comboios a vapor, que liga as cidades históricas de São João del Rei e Tiradentes,
somos informados de que os horários disponíveis são muito parcos. E aquela hora da tarde o trem estava na estação de Tiradentes. Em boa hora para lá nos dirigimos, pois Tiradentes recebia por estes dias uma feira gastronómica que lhe conferia uma atraente movimentação e vida.
Para além de tudo, Tiradentes apresentou-se-nos como uma cidade muito bem preservada e atraente.
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