CONTADOR

domingo, 5 de abril de 2015

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

MONTE PASCOAL

A anteceder a chegada a Porto Seguro

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

VÍDEOS NÃO EDITADOS

Procurando manter o dinamismo do blog, inserimos alguns vídeos não completamente editados. Tais, reportam-se apenas a fracções de filmagem em condução.
Registos de imagens vídeo que se reportem às cidades visitadas necessitam de edição elaborada, para que possam ficar minimamente apresentáveis. Brevemente voltaremos a inserir mais vídeos.



terça-feira, 7 de outubro de 2008

FINAL DE AVENTURA

Hoje deveríamos terminar a odisseia de moto que percorreu mais de 15.000 kms em terras brasileiras. Contudo, apenas amanhã, pela manhã é que deveremos chegar na cidade que nos viu partir para a grande aventura de moto - Salvador.
De referir que a partir da nossa chegada a Belém, aconteceram mil e uma coisas, que para além de fornecerem história à história, atrapalharam em muito os planos idealizados e obrigaram a um constante reajustar de distâncias, datas e percursos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

SEG, 29 SET

BELÉM (PA) / PINHEIRO (MA)
Um rotura na correia do alternador da corrente ditou uma paragem forada na estrada. Tanta foi a sorte que o motor se "calou" no meio do nada. Para trás, Boa Vista do Gurupi (PA) a 11 kms. Para a frente, a próxima cidade ainda estava a algumas dezesnas de kms.
A solidariedade não acontece. Por medo, ninguém pára numa estrada onde da mão humana apenas existe o asflto. Para os lados, quer à diretia, quer à esquerda, mato.

domingo, 28 de setembro de 2008

ETAPAS FINAIS ATÉ SALVADOR

Atendendo à hora adiantada, não me será possível verificar todo o roteiro que nos falta até Salvador (BA).
É praticamente 1 hora da madrugada de Segunda-feira, 29 de Setembro de 2008 e dentro de 5 horas pretendo começar a aparelhar a moto para voltar a colocar-me na estrada.
Havendo oportunidade de acesso à internet, colocarei amanhã o plano final da viagem.

QUA, 24/SEG, 29 SET 2008

BELÉM (PA)
Contrariamente ao previsto, mantive-me em Belém por muito mais dias para tentar concluir o processo de arranjo das maletas e estrutura de uma delas. Na véspera do dia em que tencionava partir (quinta-feira), notei o comportamento do motor da BMW ligeiramente diferente, pelo que caso saísse na quinta-feira de Belém, o faria depois do almoço. Só que decidi reter-me na cidade. O funcionamento do motor estava pior. Quando a moto parada, transmitia vibrações para o guiador, como eu nunca tinha visto. Em andamento, ouvia uns barulhos, como que existindo pequenas peças soltas chocalhando no interior do motor.
Fiquei totalmente desolado e extremamente desapontado. A chegada a Belém tinha sido relativamente conturbada com a cratera em que passei e me quebrou algum equipamento e má sina parecia querer manter-me em Belém. Que mais me irá acontecer? Esta era a questão que eu colocava a mim mesmo. Em conversa de voz pelo MSN com Edgard Cotait de São Paulo, ele também um experiente viajante de motos deste belíssimo país, apercebendo-se do meu desapontamento face a tudo o que nos últimos dias acontecia tentou ajudar e, sobretudo, do ponto de vista psicológico procurou e conseguiu voltar a animar-me.

Começando por agradecer ao Reginaldo, professor universitário que casualmente conheci na rua, que me levou à sua oficina de mecânica, a Jordan, dou continuidade a esse agradecimento através de Daniel e de José Maria, os mecânicos que deram corpo à complicada tarefa de reestruturar os apoios das malas e que, nomeadamente o José Maria, porquanto ter sido a pessoa que esteve mais em contacto comigo no âmbito desse trabalho, aprimorou toda a estética, bem como reforçou a estrutura que se havia quebrado. De salientar que recusaram, de todo, apresentar-me um custo para o serviço. Fico-lhes grato.
Também devendo agradecimentos, fico extremamente grato aos sócios da Moto Jet, Maurício e Calado, que impecavelmente verificaram o estado do motor. Maurício, muito conhecido na cidade de Belém, demonstrou uma competência extrema com a BMW, marca infelizmente pouco utilizada no Pará, e também no Brasil, porque os preços das motos e equipamentos são apenas… o dobro do que na Europa.





Os registos de imagem da cidade de Belém passaram por uma visita ao conhecido mercado “A-Ver-o-Peso”

e pela azáfama que acontece num pequeno porto das redondezas.


Até porque posteriormente tinha de me deslocar para a Moto Jet, onde cheguei já com atraso relativamente ao previsto.

TER, 23 SET 2008

MANAUS (MA) / BELÉM (PA)
No dia em que viajei de regresso a Belém, cumpria quatro décadas de vida. Como referido no dia anterior, esta terça-feira começou bem de madrugada para mim. Com a necessidade de estar com duas horas de antecedência no aeroporto, assim me informaram na agência onde adquiri o bilhete.
Com muito respeito por aquela linha aérea, porque o historial de problemas e situações menos agradáveis em voos provenientes e com destino a Manaus são relativamente elevadas, regressei tranquilamente ao Pará. Dias antes havia lido num jornal de Belém que os pilotos confirmam os problemas, não dando a cara por eles, receando represálias das suas empresas, inclusive com despedimentos que podem ocorrer.

SEG, 22 SET 2008

MANAUS (MA)
A temperatura e a humidade são tão elevadas que o melhor que se consegue fazer é dar uns passinhos até uma esplanada, sentar e tomar algo refrescante. Se pensa que é só para beber e andar, então é para esquecer, pois as condições climatéricas são tão adversas para organismos europeus que qualquer bar, qualquer esplanada, se torna rapidamente na melhor atracção turística de Manaus.
Pela tarde, dirigi-me ao aeroporto, para aquilatar dos melhores preços e horários para a travessia aérea entre Manaus e Belém. E não se pode hesitar nas decisões, pois os preços estão continuamente a se alterar.
O melhor preço que consegui, pouco menos de metade dos restantes, tinha um outro peço a pagar: o horário. Assim, pelas 3.30 horas, já na terça-feira, estava a levantar-me da cama e o voo era às 5.50 horas.
Quanto a fotos de Manaus, infelizmente apenas poderão ser colocadas depois das necessárias revelações. O calor e a humidade não me transmitiram a necessária serenidade para recordar-me de utilizar a câmara de vídeo, mesmo que com fotos de menor qualidade, como são as que estão apresentadas na publicação anterior.

TER, 16/DOM, 21 SET 2008

BELÉM (PA)/MANAUS (AM)
Preparando tudo para a saída do hotel e eu uma vez mais em torno do problema das maletas, combinámos o reencontro no hotel pelas 11 horas.
Nesse regresso, o Pedro informa-me que lamenta ter que se deslocar imediatamente para Salvador. Com muita pena, não teria, ainda desta vez, a oportunidade de realizar o tão ansiado trajecto fluvial.
Com saída aprazada para as 18 horas, mais de um hora após é que o barco finalmente saiu do precário porto de Belém.

Durante esta última semana o meu contacto com o mundo resumiu-se apenas à paisagem amazónica que me envolveu e ao contacto com as pessoas que comigo dividiam a aventura na subida fluvial entre as capitais dos estados do Pará e do Amazonas, Belém e Manaus, respectivamente.
A viagem fluvial, pelo que aqui se diz, apenas é usada pelas pessoas que não têm recursos para a fazerem de avião. E a diferença de tempo é bem grande. De barco é necessário despender uma semana, enquanto de avião será entre 90 a 120 minutos.
Antes de prosseguir, torna-se imperioso informar que o Pedro Silva teve que voltar a Fortaleza para resolver uma situação que ele considerou imperiosa e que não queria deixar apenas para quando chegássemos à cidade que habita, pelo que no momento estou realizando a viagem só.
Esta viagem fluvial apresentou-me alguns choques. Começou com a chegada ao porto de Belém de onde partiria o barco. Para uma importante ligação entre duas cidades capitais de Estado, o investimento na melhoria da infra-estrutura é fundamental. Isso é urgente para melhorar a imagem de apresentação, mas também para a melhoria das condições dos utentes. Por outro lado, a viagem tem o seu quê de fantástico e diferente que poderia ser muito bem explorada pelo turismo que não se importa de integrar o espaço do “povo” para melhor sentir o seu pulsar.
Agora, algo que, praticamente em todo o Brasil, deverá alterar-se é o modo, que eu chamarei de cultural, de negociar. Poucos são os produtos e serviços que possuem preço fixo. E como a minha percepção de negócio é de que ambas as partes saiam ganhando. Quer a que vende, que deverá fazê-lo com um preço justo e não especulativo, quer a que compra que sinta ter pago o real valor financeiro pelo que adquiriu. No entanto, isso ainda não acontece no Brasil. A especulação é elevada e tratando-se de “gringos” – designação atribuída a estrangeiros, a situação piora muito. E tudo começa pelo facto de se associar estrangeiro a pessoa com forte poder aquisitivo.
No porto de Tamandaré, onde se encontrava o navio Clívia, um estreito acesso de terra prolongava-se para um espaço mais abrangente, também em terra, onde a desorganização de pessoas, carga e estacionamento impera.


Um longo e estreito passadiço de madeira, rectilíneo, leva-me até ao barco ancorado no final do pontão. Pelo meio desvio-me a espaços das carretas de carga, empurradas por homens, que voltavam vazias. Na sua maior parte, os trabalhadores que lentamente empurravam essas pesadas carretas, que se equilibram sobre dois pneus, apresentam-se de calções e tronco nu, calçando as conhecidas chinelas “havaianas”. Por estas bandas tudo é feito com aplicação de força braçal.

Com um atraso de pouco mais de uma hora partimos. Também, como é possível determinar horários para as tarefas quando todas as “máquinas” existentes são humanas e expostas a um desgaste físico impressionante?



Pretendendo jantar, fito atónito com o horário das refeições, que apresenta um desfasamento total com o normal quotidiano, mesmo com os naturais do país: pequeno-almoço: 6/7.30 horas; almoço: 10.30/12; jantar: 16.30/1830.
No “café da manhã” (pequeno-almoço) e apenas no barco que nos transportou até Santarém, havia um tratamento diferenciado entre os passageiros de camarote e de rede. Para os primeiros, tudo à descrição (café, leite, pão, fiambre, queijo e fruta, que era apenas melancia e ananás). Para os segundos apenas um pão com manteiga e café com leite e sempre controlados por uma funcionária (camareira) que não libertava os olhos da mesa onde seis pessoas comiam à vez.
De salientar ainda que o pequeno-almoço para camarotes acontecia junto à casa das máquinas, o que impossibilitava, de todo, qualquer comunicação. Nem mesmo a própria voz era possível escutar.
Creio que as autoridades brasileiras desconhecem, por completo, as condições, em parte desumanas, em que se faz o transporte de pessoas por via fluvial. Existem momentos em que nos sentimos como gado apertado e ironicamente ignorado naquilo que são condições básicas para qualquer ser humano. A higiene é muito precária. Com o início do crepúsculo surge a bicharada esvoaçante, desde borboletas, mosquitos e baratas a que se juntam centenas de aranhas que descem dos tectos e provocam alguns sustos nos passageiros menos habituados a estas andanças
O mito de que as refeições quentes são sempre arroz e frango não corresponde à realidade, apesar de não ser uma ementa muito variada e de conter no mesmo prato batata, arroz e massa.
A travessia fluvial entre Belém e Manaus foi realizada em dois barcos, embora existisse completo desconhecimento da totalidade dos passageiros nesse facto.
Cremos existir completo desrespeito pelas pessoas, que como muitos passageiros comentaram, não tinham comprado passagem com ligação, mas sim um bilhete directo entre as duas cidades. Falo, claro está, dos que viajavam para além de Santarém, a cidade onde se deu a transferência.
Nisto, há que registar a irresponsabilidade dos barcos que visam apenas o lucro, não se preocupando com condições contratuais para com os passageiros. Aqueles que viajavam com cargas pesadas e/ou volumosas, na transferência de barco, tiveram que voltar a contratar carregadores, algo que, de certeza absoluta, não estava no orçamento.
Creio que as autoridades brasileiras desconhecem, por completo, as condições, em parte desumanas, em que se faz o transporte de pessoas por via fluvial. Existem momentos em que nos sentimos como gado apertado e ironicamente ignorado naquilo que são condições básicas para qualquer ser humano. A higiene é muito precária. Com o início do crepúsculo surge a bicharada esvoaçante, desde borboletas, mosquitos e baratas a que se juntam centenas de aranhas que descem dos tectos e provocam alguns sustos nos passageiros menos habituados a estas andanças.
Relativamente a todo o ambiente natural envolvente, ele é realmente magnânime. Existem momentos em que quase não se observam as margens do rio, tal a enorme distância entre elas, como existem outros em que mais parecemos estar num canal estreito.
Ao longo das margens amazónicas, observam-se inúmeras habitações onde se crê que apenas a pesca e a caça de subsistência são o suporte básico de vida das pessoas.
Um facto que aconteceu ao longo de vários dias e que parece ser tradição na região, é o aproximar de pequenas embarcações, comparáveis ao tamanho de kayakes, para recolherem ofertas que os passageiros dos barcos lhe atiram para a água. Desde roupa a calçado usados, como também alimentação.



Como o barco sobe o rio muito lentamente, isso possibilita que algumas pequenas embarcações a remos, se aproximem da popa, fixando-se através de corda, para venderem pequenas iguarias no barco, como sacos de camarão. Feito o negócio, soltam a sua pequena canoa e voltam ao seu quotidiano.


















À parte das habitações isoladas que margeiam o rio, existem pequenas cidades onde o barco ancorou para largada e recolha de passageiros e carga. Breves, Óbidos, Santarém, Parintins, Juriti, são algumas delas. De salientar ainda que todo o trajecto não é feito apenas num único rio. Existem inúmeros afluentes e rios que fornecem um visual bonito e que se assemelham a caminhos, ruas e avenidas labirínticas de água. Em suma, é necessário conhecer muito bem a região para navegar sem se perder, porque toda aquela área é gigantesca.

SEG, 15 SET 2008

BELÉM (PA)
O problema das malas laterais ocupou-me por completo. O Pedro Silva tratou de obter informações sobre orçamentos de viagem para e de Manaus, de barco e avião.
Ao final da tarde, deslocamo-nos à doca de Belém para realizar a compra dos bilhetes para a travessia fluvial até Manaus.

DOM, 15 SET 2008

ARAGUAÍNA (TO) / BELÉM (PA)
Esta etapa, tal como no dia anterior, colocou-nos na estrada por uns 900 kms.
O interesse era mesma chegar a Belém, pois uma grande expectativa existia na ida de barco a Manaus, atravessando aquilo que eu creio que se possa aceitar que se chame de Amazónia fluvial.
Mas o final da etapa, muito próximo de Belém não trouxe bons auspícios. Uma cratera na estrada havia de fazer saltar as malas laterais da BMW e com isso alguns danos estruturais nas mesmas. Rodávamos depressa (140 kms/h)

com o intuito de não chegar de noite, mas chegámos mesmo. Lá diz o ditado “depressa e bem, não hé quem”:

SÁB, 13 SET 2008

URUAÇU (GO)/ ARAGUAÍNA (TO)

SEX, 12 SET 2008

BRASÍLIA (DF) / URUAÇU (GO)
Numa etapa que tnha apenas o objectivo de nos ir aproximando da capital do Pará - Belém, Uruaçu foi apenas ponto de pargem para descanso. O hotel em que ficámos, Rio Hotel, pelo nome dir-me-ia algo mais luxuoso.Surpreendeu até pelo facto de para chegarmos à "garagem" termos que passar pela recepção. As motos ficaram no corredor dos quartos.

QUI, 11 SET 2008

GOIÁS (GO) / BRASÍLIA (DF)
Brasília, no Distrito Federal e capital do Brasil.





QUA, 10 SET 2008

CASSILÂNDIA (MS) / GOIÁS (GO)
As primeiras três fotos são a caminho de Goiás e as restantes correspondem à primeira capital do Estado de Goiânia, que é precisamente a cidade de Goiás.