CONTADOR

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

SEX, 05 SET 2008

TOLEDO (PR) / BONITO (MS)




Apesar de termos informado que não temos como disponibilizar mais informações sobre os dias posteriores a 31 de Agosto e até ontem, podemos informar como correu o dia de hoje, especialmente a última parte da viagem.
Podemos adiantar que ambos terminamos a etapa sentados nas respectivas motos... só que eu realizei mais 60 kms que o Pedro. Vontade de conduzir? Apesar do prazer que dá, nem por isso após as 17.00 horas existe motivação acrescida para dirigir. Só mesmo por obrigação. E foi isso mesmo que aconteceu. Depois de termos sido obrigados a reduzir drasticamente a velocidade devido à Honda Falcon do Pedro estar com as últimas gotas de combustível e o posto de gasolina que o deixaria descansado não tinha combustível. Solução: andar mais 50 kms... só que, na realidade eram 60.
Com o tanque cheio, o Pedro, e porque não dizer também eu (que coloco esta escrita, apesar de ter começado a escrever na terceira pessoa) rodávamos felizes e contentes numa belíssima estrada que desembocaria em Bonito (MS). A dada altura o Pedro abrandou e de seguida parou. Um barulho diferente e estranho intrigou-o. Disse-me que vinha de baixo. Sugeri que poderiam ser pequenas pedras, soltas na estrada, que poderiam ter sido projectadas para baixo do motor. Fizémo-nos de novo à estrada.
O barulho continua e eu, colocando-me lado a lado com o Pedro, apercebo-me a realidade do mesmo. Pedras? Pedrinhas? Hummmmmmm!!! Não me parece. Parece vir da corrente.
O Pedro não gosta do barulho e pára novamente. Estava com uma fisgada na corrente. Olho para lá e eis que observo de imediato um elo partido.
Solução: tentar rodar lentamente os últimos 45 kms até à cidade, ou pelo menos até encontrarmos hotel.
Mas nem dessa forma deixamos de ter problema. A corrente quebra... e eu tenho que, literalmente, voar, algumas vezes a 160 km/h, para conseguir voltar da cidade com uma verdadeira ajuda para o Pedro, que tinha ficado na berma da estrada (melhor dizendo no matagal, já que a estrada não tem acostamento).
O crepúsculo lutava com o dia para não dar lugar à noite. E antes dela chegar, salvamos o Pedro de continuar isolado, na berma da estrada, com a moto avariada, e apanhando um frio que só iria piorar.




Mais?
Por favor mantenham-se em linha, bem sintonizados, que temos fotos em primeira mão para colocar.